O Bahia viajou ao Uruguai para enfrentar o Nacional, às 19h desta quarta-feira, 9. O duelo, válido pela segunda rodada da Libertadores, despertou ainda mais interesse dos tricolores por uma curiosidade.
Apelidado de “galinha” pelo rival Peñarol, o Nacional “fugiu” de um clássico em 9 de outubro de 1949. Na ocasião, o primeiro tempo da partida terminou 2 a 0 para o Peñarol. Insatisfeita com a arbitragem, a equipe do Nacional decidiu não voltar ao segundo tempo.
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Há mais de 70 anos, o torcedor do Peñarol celebra a data como o dia do “El Clásico de La Fuga”, ou seja, “O Clássico da Fuga”. Situação similar aconteceu em um Ba-Vi no Barradão em 18 de fevereiro de 2018, válido pela primeira fase do Campeonato Baiano.
Até hoje, a torcida do Bahia chama aquele Ba-Vi de “A Fuga das Galinhas” e se refere ao Vitória como “galinha”. Na ocasião, o Vitória tinha sete jogadores em campo e o Bahia nove, resultado de seis expulsões de titulares.
Uma briga generalizada após o gol de empate do Bahia em 1 a 1, seguido de uma expulsão do rubro-negro Uillian Correia após segundo amarelo, deixou o Vitória em grande desvantagem numérica.
Com a expulsão do rubro-negro Bruno Bispo, a partida precisou ser encerrada, pois pelas regras do futebol, uma equipe não pode atuar com apenas seis jogadores em campo.
Os tricolores acusam o treinador do Vitória da época, Vagner Mancini, de ter pedido a Bruno Bispo que fosse expulso. O Bahia foi vencedor do duelo por W.O. e formalmente o resultado foi 3 a 0 para a equipe tricolor.
Bahia e Nacional fazem parte do Grupo F da Libertadores, junto com Internacional e Atlético Nacional de Medellín, da Colômbia.