Nesta segunda-feira (19), Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a desistência do recurso que buscava reverter sua destituição do cargo. A decisão, tomada após análise de sua defesa, encerra a disputa judicial iniciada após sua remoção determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) em 15 de maio.
Em nota, Ednaldo afirmou que não pretende concorrer a qualquer cargo ou apoiar candidatos na próxima eleição da entidade. “Desejo sucesso e boa sorte àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasileiro“, declarou. A defesa destacou que a decisão foi motivada pelo “profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro” e mencionou o impacto pessoal da crise institucional enfrentada por Ednaldo.
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A destituição de Ednaldo ocorreu após o TJ-RJ considerar inválido o acordo que permitiu sua reeleição até 2030, devido a indícios de falsificação da assinatura de Antônio Carlos Nunes, ex-presidente da CBF, que, segundo laudo médico, não possuía capacidade cognitiva plena desde 2018 . Com isso o vice-presidente da entidade, Fernando Sarney, assumiu interinamente a presidência e foi encarregado de convocar novas eleições “o mais rápido possível”.
A eleição está marcada para o dia 25 de maio, um dia antes da convocação oficial de Carlo Ancelotti como técnico da seleção brasileira. Samir Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol, registrou sua candidatura com o apoio de 25 das 27 federações estaduais, tornando-se o favorito no pleito.