Nesta sexta-feira (4), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu um ofício oficial determinando que os árbitros punam com cartão amarelo e tiro livre indireto os jogadores que subirem com os dois pés na bola durante as partidas.
A CBF enviou o documento aos clubes e federações estaduais orientando os árbitros a interpretarem o lance como conduta antiesportiva, mesmo sem contato físico com o adversário.
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Subir na bola agora é infração
O gesto de subir com os dois pés na bola tem sido visto como uma provocação dentro de campo. De acordo com o ofício, esse tipo de jogada “gera impactos negativos ao nosso esporte” e provoca “transtorno no ambiente de jogo, produzindo confrontos generalizados”.
A CBF afirma que a medida segue as regras do futebol. A seção sobre conduta antiesportiva prevê punição para atitudes que demonstram desrespeito pelo jogo.
O debate sobre esse drible voltou à tona. Isso ocorreu depois que Memphis Depay, do Corinthians, subiu na bola na final do Paulistão 2024, contra o Palmeiras. A provocação gerou uma confusão generalizada, resultando nas expulsões de José Martinez (Corinthians) e Marcelo Lomba (Palmeiras).
Outro episódio marcante ocorreu em 2023, quando Soteldo, então no Santos, repetiu a ação contra o Vasco. O gesto gerou revolta em campo e discussão entre os jogadores.
Mais recentemente, o árbitro advertiu com cartão amarelo o atacante Ruan Pablo, do Bahia, por subir na bola durante a vitória do Brasil sobre a Bolívia, no Sul-Americano Sub-17, em março.
